sábado, 11 de janeiro de 2014

Novidades - SteamOS , Revolução á vista !


    A Valve, com o seu trio ( Steam Machines, Steam Controller e SteamOS ) está tentando entrar no mundo dos consoles.
    Nossa geração foi toda dos vídeogames, eu lembro meu Supergame ( videogame da CCE que rodava Atari ) quando tinha 6 anos de idade e a partir deste ponto, nunca mais parou.
    Para quem não conhece a Valve, ela é uma desenvolvedora de games que criou uma excelente plataforma de distribuição digital de jogos de PC, o Steam, que vive nos corações dos entusiastas dos games de PC , principalmente pelos preços amigáveis em jogos com excelentes descontos, coisa que tornou-se marca registrada da empresa. Mas o mercado de PC ficou pequeno demais para ela. 
   O SteamOS é um sistema operacional baseado em Linux e é o sonho de Gabe Newell, fundador da Valve e grande entusiasta do software livre, de se livrar do domínio da Microsoft e seu sistema proprietário.


O software emula a interface do Steam no formato Big Picture, que ocupa toda a tela e foi otimizado para o uso com um joystick. Ou seja: ele foi pensado para substituir o console da sua casa.Ele tem um problema, no entanto: o Linux. Todos que leêm meu blog sabem da minha admiração pelo Linux e só os que me conhecem sabem que eu já tentei rodar games em Linux, porém sem sucesso, mas o problema em si é justamente a biblioteca de jogos, que para Linux é ridícula se comparado ao acervo do próprio Steam para Windows. A Valve sabe disso e para isso oferece duas soluções. A mais longa e que determinará o sucesso do SteamOS, é conseguir o apoio dos desenvolvedores de jogos para lançar seus jogos para Linux, o que vai depender da popularização do Linux como plataforma de jogos (que é o que a empresa tenta fazer).


Steam Machines
Reprodução
A empresa quer mudar o que é entendido por jogos de computador. Desde sempre, os games para PC foram relegados a uma experiência solitária, com um mouse e teclado, em um espaço confinado da casa, enquanto a experiência de consoles é mais expansiva, muitas vezes com amigos dividindo o sofá.

O primeiro passo será com as Steam Machines, a Valve quer oferecer uma alternativa: trazer o mundo dos games de PC para a sala e abranger um novo público, sem necessariamente fazê-lo passar pelo transtorno que é montar sua própria máquina para jogos.

A vantagem das Steam Machines, seria a de oferecer uma experiência superior de gráficos, já que os PCs mais modernos já superam, e muito, os novos consoles neste quesito. Para isso, no entanto, seria necessário comprar um modelo potente, já que há várias máquinas diferentes, com preços distintos. A experiência suprema seria conquistada com um valor que pode chegar até os US$ 6 mil, o que é muito mais caro que um console (variando entre US$ 300 e US$ 500). Uma contrapartida financeira é que os jogos seriam muito mais baratos, mas seria necessário jogar muito para compensar o preço.

A segunda, mais simplista, é fazer streaming de jogos pela rede local. Quem já tem um bom computador para jogos poderá realizar o processamento dos games na máquina mais potente, com Windows,  e apenas transmitir a imagem para a Steam Machine. Neste caso, a TV da sala funciona praticamente como um monitor, e a única vantagem é que o seu computador poderia continuar no lugar onde sempre ficou.



Mouse e teclado são horríveis para uma jogatina compartilhada localmente. Eles também requerem uma superfície fixa logo acima das pernas do jogador, que uma sala não oferece. E é aí que entra o Steam Controller.

Pode-se dizer que a verdadeira alma deste projeto ambicioso da Valve mora neste controle, e não na Steam Machine ou no SteamOS. É este controle que seria capaz de reproduzir a agilidade e precisão do mouse, que até hoje não tem concorrentes à altura no mundo dos consoles, principalmente quando o assunto são jogos de tiro em primeira pessoa. O controle do Steam seria capaz até mesmo de tornar palatáveis os jogos de estratégia em tempo real, o que nenhum console foi capaz de fazer com perfeição.

Para isso, a Valve mudou o que se conhece por um controle. Em vez de analógicos, colocou trackpads, que podem acompanhar o movimento do polegar de forma mais natural. Os testes mostram que, apesar de a adaptação ser bastante difícil, realmente o dispositivo consegue cumprir esta função.

O Steam Controller é compatível com todo o catálogo do Steam e a Valve foi muito inteligente nesta área. Os jogos antigos entendem o controle como um mouse e teclado, tornando a integração muito simples.



Para onde isso vai?É difícil saber se a Valve vai conseguir cravar seu espaço no mercado de consoles. É fato que há público para a compra de PCs para jogos pré-montados. Isso é concreto, já que nem todos têm o conhecimento necessário para montá-los por conta própria. O Steam tem crescido exponencialmente em popularidade e oferece jogos baratos. São todos pontos favoráveis.